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Márcio Fahel assume a chefia do MP baiano
Márcio Fahel assume
a chefia do MP baiano
Contribuir, ainda mais, para a formação de uma sociedade mais equilibrada e, nos termos da Constituição Federal, livre justa e solidária. Esse é o propósito do novo procurador-geral de Justiça, Márcio José Cordeiro Fahel, que tomou posse no cargo hoje, dia 12. Emocionado e ovacionado pela plateia que lotou o auditório do Ministério Público do Estado, o novo PGJ da Bahia afirmou que tal contribuição “é a razão da existência funcional de cada um e de todos nós, servidores públicos, procuradores e promotores de Justiça do estado da Bahia”. Como violonistas, “podemos regular a duração das nossas apresentações, manifestações e falas, garantindo-lhes um ritmo justificável para a natureza de cada caso; podemos atuar orgânica e sistematicamente, assegurando harmonia entre os nossos diversos atores; podemos atuar com ainda maior racionalidade, sentido, externando uma melodia agradável a um maior número de pessoas”.
A imagem metafórica do violonista foi lembrada por Márcio Fahel em seu discurso, que foi inspirado pelo filme “Um violonista no telhado”. Aquela imagem,salientou ele, retrata a luta pela sobrevivência dos judeus em um mundo de constante mutação e plural. “A metáfora é a perfeita representação da invejável perseverança humana e fala sobre como lidar com os conflitos sociais, com a diversidade e a pluralidade”. O filme “é atualíssimo e pode servir para todos nós, agentes públicos”, complementou o chefe do MP baiano. Prestigiado por diversas autoridades, procuradores e promotores de Justiça, magistrados, defensores públicos e servidores do MP, Márcio Fahel apresentou seu agradecimento a todos, de forma especial e, tomado pela emoção, ele agradeceu à família. Também homenageou, especialmente, a promotora de Justiça e “estimada amiga” Ediene Lousado e o “amigo-irmão” Wellington César Lima e Silva, pela oportunidade e confiança depositada.
Após quatro anos à frente da gestão do MP, Wellington César transmitiu o cargo a Márcio Fahel. “A alegria de hoje é semelhante àquela do dia em que assumi”, assinalou o ex-PGJ. Ele apresentou seus agradecimentos e registrou a sua convicção quanto às contribuições da sua gestão para o MP e para sociedade. “Muito foi feito coletivamente nestes quatro anos”, ressaltou Wellington César, complementando que a sensação é de acolhimento da coletividade baiana ao MP, que existe para servi-la. O ex-PGJ lembrou que, em todos os episódios de grande importância, a Instituição se fez presente e soube dialogar. “É fundamental que se reconheça que o órgão de fiscalização e controle deve se ocupar de uma dimensão dialogal e pedagógica. Dialogar é um imperativo categórico”, salientou ele, explicitando a sua satisfação em “passar o bastão” para Márcio Fahel, “um homem probo, de indubitável maturidade, inteligência relacional, que saberá ser singular e plural, comandar e ouvir”.
Márcio Fahel foi empossado perante o Colégio de Procuradores de Justiça e foi prestigiado pelo governador Jaques Wagner, que o nomeou para o cargo após formação de lista tríplice pelos membros do MP. Também participaram da mesa de honra do evento o prefeito de Salvador ACM Neto; o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Eserval Rocha; o corregedor-geral do MP, em exercício, Zuval Ferreira; o presidente do Tribunal Regional do Trabalho 5ª Região, Valtércio Oliveira; o presidente do Tribunal de Contas do Estado, Inaldo da Paixão; o presidente do Tribunal de Contas dos Municípios, Paulo Maracajá; a defensora pública-geral, Vitória Bandeira; o presidente da Câmara de Vereadores, Paulo Câmara; e o presidente da Associação do Ministério Público do Estado da Bahia (Ampeb), Alexandre Cruz. Em nome da categoria, ele ofertou as boas-vindas a Márcio Fahel e destacou a “absoluta satisfação” em ter um PGJ que foi amplamente aprovado pela classe (271 votos) “graças ao trabalho que se desenvolveu numa administração exitosa, chefiada por Wellington Lima e Silva, e pelos seus atributos pessoais e institucionais”. Segundo Cruz, o novo procurador-geral de Justiça é um homem “afável, cordial, que se impõe pela grandeza dos gestos; sóbrio, que sabe ser firme e tem a maior das virtudes institucionais: é um excelente promotor de Justiça. Esses predicados lhe darão a oportunidade de realizar uma gestão plena de êxito”. A solenidade foi encerrada ao som do hino da Bahia, entoado pelo “Coral MP em Canto”, composto por servidores do Ministério Público do Estado da Bahia.
Fotos: Humberto Filho/Cecom-MPBA
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