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Wellington César é empossado como ministro da Justiça
O novo ministro da Justiça Wellington César Lima e Silva foi empossado no cargo pela presidente Dilma Rousseff na manhã desta quinta-feira, dia 3, em cerimônia realizada no Palácio do Planalto. Ele ocupa a vaga deixada por José Eduardo Cardozo, que passou a comandar a Advocacia-Geral da União (AGU). A solenidade de transmissão do cargo aconteceu no turno da tarde, na sede do Ministério da Justiça. O procurador-geral de Justiça da Bahia, Márcio José Cordeiro Fahel, participou do evento, que também foi prestigiado por diversos membros do Ministério Público do Estado da Bahia.
Em seu discurso, a presidente Dilma Rousseff afirmou que, com sua experiência e habilidade, o novo ministro cumprirá bem o seu papel e pediu que ele priorize a segurança das Olimpíadas. “Às múltiplas tarefas do novo ministro, se soma uma prioridade para este ano: a segurança dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro. Recomendo ao ministro Wellington que mobilize toda a energia nesse processo, já em estágio bem avançado, onde a adoção de medidas preventivas e ostensivas necessárias ao bom funcionamento dos Jogos Rio 2016 seja também um sucesso fora das quadras e das arenas esportivas”, disse Dilma. A presidente também empossou, na oportunidade, os ministros da Advocacia-Geral da União (AGU), José Eduardo Cardozo, e da Controladoria da Geral da União (CGU), Luiz Navarro de Brito.
Transmissão do cargo
Durante a cerimônia de transmissão do cargo, realizada no Ministério da Justiça, o novo ministro Wellington César afirmou que vai exercer a função com ética, transparência e garantir os direitos fundamentais da população. Ele destacou alguns dos grandes desafios a serem superados no comando da pasta, dentre eles a questão da segurança pública e dos jogos olímpicos. Segundo Wellington César, o esforço de promover uma segurança pública eficiente abrange a participação integrada dos municípios, estados e da União, e deve prever também o envolvimento da sociedade.
Ele destacou, ainda, que a pasta exige o enfrentamento de diversos temas com firmeza e serenidade, e lembrou que “as instituições brasileiras são suficientemente fortes e caminham a despeito de quem quer que seja ou de qualquer ocorrência particular”. O novo ministro falou também sobre a preocupação com o sistema penitenciário, a necessidade de ter uma maior atenção e sensibilidade para a defesa dos povos indígenas e o fortalecimento dos direitos do consumidor. Ele elogiou a atuação do seu antecessor, e finalizou afirmando que “o amor ao país e a convicção de prestigiar o valor da democracia e respeitar a Constituição devem ser o maior estímulo para qualquer agente público estar em qualquer domínio, circunstância e ocasião”.
Fotos: Isaac Amorim/MJ
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